Ciclo Solar

Quem é vivo sempre aparece! Aproveitando o início de 2012 e o clima de fim do mundo, começaremos hoje uma série sobre o nosso astro rei: O Sol! Em 1843, um astrônomo amador observando as famosas manchas solares descobriu um ciclo de 11 caracterizado por máximos e mínimos. Em 2012 o sol estará no máximo da sua atividade.

O Sol

É a estrela mais perto de nós, nossa fonte de luz e calor. O Sol é “uma gigante bola de gás”, com temperaturas que chegam a 15 000 000 K (Bem mais que 1 Milhão de Graus Celsius). Lembrando o que lá na escola aprendemos: O aquecimento de um gás provoca a Dissociação das Ligações Moleculares  e em altas temperaturas os átomos são ionizados, encontramos aqui o quinto estado da matéria: O Plasma.



O Sol está em constante atividade, assim como a Terra possui um campo magnético que está em constante movimento por causa de sua rotação, por ser um gás o Sol pode rotacionar em sentidos e velocidades diferentes ao mesmo tempo em distintos pontos. As partículas Solares, formadas por Elétrons e Prótons são liberados pela Coroa Solar em direção ao Espaço. Essas partículas altamente carregadas ao chegar a Terra, movimentam-se através do campo magnético numa trajetória determinada pelo campo, que percorre todo o campo eletromagnético até chegar a superfície terrestre pelos polos. Quando essas partículas altamente carregadas atingem a faixa de nossa atmosfera que possuem ligações moleculares ocorre a fotodissociação, que é a “quebra” dessas moléculas que formam outras moléculas (Veremos isso mais a frente). Durante o processo de fotodissociação há muito energia, essa energia provoca a excitação dos átomos (Passagem de um nível de menos energia para um nível de mais energia instantaneamente) na alta atmosfera, sendo que, quando esse átomo excitado volta ao seu estado normal (sem a energia “extra”) libera energia na forma de luz. Lembrando que tudo isso ocorreu quando as partículas solares chegaram próximo a superfície terrestre nos polos, então acabamos de entender porque acontecem as Auroras Boreais!

*Esse foi um assunto de um dos assuntos de um seminário que tive que apresentar sobre Fotodissociação do Ozônio e o Mecanismo de Chapman, durante a pesquisa encontrei esse vídeo na internet que auxiliou no entendimento dessa dinâmica.




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