Por Rayson Vitor
Atualmente, neste princípio do século XXI, pensamos que o Universo, o “Todo”, é formado por partículas, espaco-tempo e vazio quântico. A matéria é formada por quarks e léptons, consideradas como partículas elementares. Existem seis tipos de quarks: up, down, strange, charme, top e bottom, e outros seis tipos de léptons: elétron, múon, tau, neutrino do elétron, neutrino do múon e neutrino do tau.
A energia é massa expandida ou, reciprocamente, a massa é energia concentrada. Não podemos diferenciar ambos os conceitos, sua relação é evidenciada na famosa equação de Einstein: E = mc². As forças que atuam no Universo são de quatro tipos: gravitacional, eletromagnética, nuclear forte y nuclear fraca. Essas quatro forças fundamentais são entendidas como interacões de partículas portadoras, partículas geralmente descritas como virtuais: estas partículas constituem a radiacão.
A força nuclear forte atua somente no interior do núcleo atômico, e é mediada por oito partículas chamadas glúons, cuja existência se tem evidência experimental desde os anos 1980; não possuem massa. O portador da força eletromagnética é o fóton, conhecido desde princípios de século; não tem massa nem carga elétrica. A força nuclear fraca é responsável pela radiotividade; seus portadores, os dois bósons W e Z, descobertos em principios dos anos 1980 no CERN. A força gravitacional tem no gráviton o seu portador, ainda não descoberto.
Estas quatro forças, junto com a matéria sobre a qual atuam, evoluíram em uma espécie de arena, que é o espaco-tempo, assistido pelo vazio (a ausência de tudo, exceto das flutuações). Esta visão não foi atingida em um curto espaço de tempo: requereu séculos de atividade científica. Uma atividade motivada pela necesidade inevitável que tem o ser humano de compreender o que o rodeia, que a princípio se traduziu em mitos sobre a criação, e que logo, com a aparição do método científico, transformou-se em Ciência.